sábado, 16 de outubro de 2010

Não escrevo pra cortar os pulsos


Não vejo mais graça naquilo que me enfraquece. Não vejo mais beleza nessa tristeza egoísta de revolucionário de cadeira que está descontente com o sistema. Nesses bares que passam bêbados tristes com sua mulher e seus filhos esperando-o em casa, um sonho americano perdido em meio a mentes quebradas, porque... por que mesmo? Nem ele mesmo sabe.
E nisso, só vejo uma beleza estética da fumaça de cigarro que se esvai, nas luzes que piscam, e nas olheiras.

Porque agora, eu gosto mesmo é de um sorriso.

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